O município de Campo Grande, antes da divisão do estado de Mato Grosso e a consequente criação do Estado de Mato Grosso do Sul, era considerado como sendo a “capital econômica” do estado e, a partir de primeiro de janeiro de 1979 tornou-se efetivamente uma capital, a capital do Estado de Mato Grosso do Sul, isso trouxe ao município uma nova configuração, com a instalação de uma “máquina burocrática” para atuar na gestão da unidade federativa à época criada.
Este novo momento fez a cidade crescer, receber um número maior de habitantes, ou seja, um “boom” de desenvolvimento, mas junto também vieram alguns problemas, em especial no tocantes às questões de infraestrutura e necessidade de um melhor ordenamento no seu processo de desenvolvimento.
Diante deste quadro é preciso um repensar na questão atinente à gestão do município de Campo Grande, de modo a que o mesmo venha a se tornar uma metrópole regional, com influência aos demais municípios do estado e ainda considerando à sua posição estratégica no país e no continente sul-americano
Assim, é cada vez mais evidente a imperiosa necessidade que se tem de se trabalhar na elaboração e implantação, em caráter de urgência, de um plano estratégico de desenvolvimento sustentável integrado para Campo Grande, MS, com vistas a alavancar a economia local, com ênfase no fomento ao empreendedorismo, a geração de empregos, o aporte de indústrias, estratégias para o aquecimento no comércio e nas atividades de prestação de serviços, dentre outras ações. Assim, deveriam engajar-se neste propósito, o Executivo Municipal, a Câmara de Vereadores, Associação Comercial e Industrial, Federação do Comércio, Federação das Indústrias, Sindicatos Patronais e de Empregados, Universidades e demais entidades da sociedade civil organizada.
Pensem nisso!
Marco Aurélio B D’Oliveira.