Filosofia Empresarial

Coluna Destaque Opinião

Quando se inicia algum tipo de negócio, seja em qual área, industrial, comercial, prestação de serviços, dentre outras, de imediato o que vem a mente, é qual a estratégia de ação que se deve adotar, de modo a torná-lo competitivo e capaz de produzir resultados financeiros no menor tempo.
No entanto, uma ação que deve preceder a essa preocupação diz respeito à necessidade de se definir a real filosofia do negócio, e isso implica, na análise do mercado em que o mesmo está inserido, na própria filosofia de vida dos dirigentes, bem como, a missão organizacional, as crenças e os valores.
A Filosofia Empresarial compreende a área de excelência de uma organização. Ela envolve a definição e reforço de um conjunto de valores, princípios e diretrizes organizacionais, bem como o estímulo do comportamento ético, visando orientar o processo de melhoria do desempenho (Toniolo & Busnello).
A definição da “filosofia empresarial” do negócio é condição básica para que se possa trabalhar na construção do seu planejamento estratégico, onde estarão claramente expressos, os seus objetivos de curto, médio e longo prazo, as metas, a visão de futuro e o “modus operandi” da organização para a materialização de suas atividades.
Um outro aspecto relevante, refere-se ao estudo do comportamento dos clientes, vez que esses se constituem na razão de ser do negócio.
Em determinadas situações isso acaba por ocorrer de forma natural e espontânea, porém é necessário, nesses casos, que se proceda o seu registro, de forma a explicitar esses propósitos e propiciar o nivelamento conceitual no ambiente da organização.
Entretanto, naquelas instituições onde na concepção das mesmas, não fique plenamente evidenciada a filosofia empresarial, há que se estimular a promoção de ações com vistas à sua elaboração, momento em que, via de regra, a organização, recorre à ajuda externa, ou seja, as consultorias.
Oportuno, no entanto considerar que mesmo com a ajuda externa, há que prevalecer os valores internos da organização, pois somente dessa forma a filosofia empresarial irá refletir o real sentimento da organização e terá condição de absorção e internalização das bases conceituais por parte de seus colaboradores.
Marco Aurélio Barbosa D’Oliveira

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