O Lance! aproveitou as eleições de 2024 e que mais de 155 milhões de brasileiros foram às urnas neste domingo (6) para analisar as propostas para o esporte dos candidatos a prefeitos dos principais municípios nacionais.
E o que se viu foi o esporte sendo tratado de uma forma genérica. Com visões que variam entre o fortalecimento da inclusão social e a promoção da saúde, as abordagens revelam a importância que cada candidato atribui a essa área.
Principal cidade do país, São Paulo terá disputa de segundo turno. O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) busca a reeleição. Ele destaca o investimento feito durante sua gestão na Pasta: 14 Centros Esportivos e Educacionais (CEEs), 30 campos de grama sintética e 24 novas quadras poliesportivas, além da reforma de 38 Clubes da Comunidade (CDCs) e revitalizar 16 Centros Esportivos.
Já Guilherme Boulos (PSOL) diz que pretende criar um sistema que conecte todos os equipamentos da Secretaria Municipal de Esportes com equipamentos de outras secretarias correlatas. Esse sistema, segundo a campanha de Boulos, articulará o esporte de alto rendimento, o esporte educacional e as práticas recreativas a programas amplos de bem-estar urbano, além de requalificar os equipamentos esportivos, favorecendo a ocupação esportiva urbana, como pistas de skate e campos de futebol amador.
Enquanto alguns candidatos abordam o esporte como um direito fundamental e uma ferramenta de inclusão social, outros focam em sua função de desenvolvimento local e formação de talentos.
No Rio de Janeiro, Eduardo Paes (MDB), prefeito que foi reeleito, na versão preliminar de seu plano de governo, a palavra esporte aparece apenas uma vez. Paes diz que vai inaugurar o Museu Rio Olímpico e implantar o Parque do Legado Olímpico; além de quatro novas Vilas Olímpicas, em Rio das Pedras, Sepetiba, Parque Oeste e na Cidade de Deus; e expandir, renovar e monitorar continuamente os resultados do programa Time Rio.
A ênfase na infraestrutura, na participação comunitária e na integração com políticas educacionais são pontos comuns, mas a profundidade e o comprometimento variam amplamente. A implementação bem-sucedida dessas propostas dependerá do engajamento da população e da alocação adequada de recursos, o que será crucial para o sucesso das iniciativas esportivas nas respectivas cidades.
Em Belo Horizonte, o candidato Bruno Engler (PL), não contempla o esporte em seu programa de governo.
A maneira como o esporte é tratado nas plataformas eleitorais pode influenciar diretamente a qualidade de vida nas cidades e o engajamento dos cidadãos. Em um momento em que a saúde e o bem-estar são prioridades globais, é essencial que os candidatos reconheçam e valorizem o esporte como uma ferramenta poderosa para construir comunidades mais unidas e saudáveis.
Atual prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD) destaca os feitos de sua gestão, como a criação de pólos esportivos e o fomento ao futebol de várzea.
A capacidade de cada candidato de mobilizar capital político dependerá não apenas da substância de suas propostas, mas também da forma como conseguem se conectar com as necessidades e aspirações da população.
Fonte: Lance