Apreendido em MS, Snus é ‘cigarro sem fumaça’ que bomba até entre jogadores na Europa

Destaque Polícia

Na semana passada, autoridades de Mato Grosso do Sul apreenderam 2.260 sachês de Snus que estavam sendo transportados para o Rio Grande do Sul. O flagrante, inédito no Estado, jogou luz a um novo tipo de cigarro, com alta concentração de nicotina, sem fumaça e com grande número de adeptos em parte da Europa.

Informações de uma indústria norte-americana de tabaco explicam o Snus como uma bolsa de celulose, onde contém um pó fino de tabaco que é colocada entre a gengiva e a bochecha ou lábio superior. A nicotina é absorvida pela mucosa oral.

São colocados aditivos de sabor que deixam o produto mais atraente. E há diferenças entre o produto produzido nos Estados Unidos e na Europa, sendo que o primeiro tem menos sabor de tabaco, não é tão úmido quanto o Snus sueco e tende a ser mais doce. O Snus sueco tem como característica o forte sabor de tabaco.

Bombando na Europa

Reportagem da Agência AFP, publicada pelo O Globo, em 2023, aponta o Snus como uma febre entre os suecos. O país europeu trava uma luta pelo fim do cigarro convencional, o que fez o produto à base de nicotina, mas que não produz fumaça, se tornar popular.

Bombando na Europa

Reportagem da Agência AFP, publicada pelo O Globo, em 2023, aponta o Snus como uma febre entre os suecos. O país europeu trava uma luta pelo fim do cigarro convencional, o que fez o produto à base de nicotina, mas que não produz fumaça, se tornar popular.

Perigos à saúde

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) esclarece que cada um dos 2.260 sachês apreendidos contêm 6,5 mg de nicotina, o que representa 6,5 vezes mais do que a quantidade absorvida pelo corpo humano a partir da utilização de um cigarro comum (aproximadamente 1 mg de nicotina).

Esse nível elevado de nicotina aumenta significativamente o risco de dependência química e pode ocasionar complicações graves, como câncer de boca, esôfago e estômago, além de problemas cardiovasculares e metabólicos.

Além do Snus, foram apreendidas 6.600 cápsulas de fitoterápicos falsificados, muitos dos quais continham medicamentos alopáticos como ibuprofeno e corticoides. Essas substâncias, quando consumidas sem orientação médica, podem causar gastrite, úlceras, falência renal e complicações metabólicas, como diabetes e hipertensão.

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