Moscou justificou o ataque ao aeroporto de Dnipro feito no fim de semana dizendo que o local guardava um poderoso sistema antiaéreo
Já em Donetsk, Luhansk e Mariupol, as tropas de Vladimir Putin preparam ataque com bombas de fósforo, proibidas, segundo a inteligência britânica.
Também em Mariupol, o exército ucraniano, com poucas armas, se prepara para a última batalha, segundo agência
Funcionária de TV Estatal russa protesta contra a guerra na Ucrânia
Vídeo mostra momento do bombardeio em estação de trem de Kramatorsk, na Ucrânia
Bombardeio atinge estação de trem lotada no leste da Ucrânia; as imagens são fortes
Ataque a uma estação de trem deixa dezenas de mortos em Kramatorsk, no leste da Ucrânia
Vídeo mostra destruição em Yahidne, no norte da Ucrânia
Exército ucraniano recolhe munições em ruas da cidade de Bucha
Russos são vistos recolhendo corpos nas ruas de Mariupol
Manifestantes iluminam consulado russo com imagens das atrocidades em Bucha, Ucrânia
Corpos de civis são abandonados em ruas da cidade de Bucha, na Ucrânia
Exército ucraniano se prepara para “última batalha” em Mariupol, diz agência
Aeroporto de Dnipro, na Ucrânia, é ‘destruído’ por bombardeios russos, diz Ucrânia
Ucrânia troca prisioneiros com a Rússia
Boris Johnson promete aumentar sanções à Rússia
Vídeo mostra desespero de passageiros em estação de trem atacada na Ucrânia Vídeo mostra momento do bombardeio em estação de trem de Kramatorsk, na Ucrânia
Jornalista russa que protestou ao vivo em TV estatal vira colaboradora de jornal alemão
Funcionária de TV Estatal russa protesta contra a guerra na Ucrânia
Marina Ovsyannikova, ex-funcionária da TV estatal russa, Canal 1, que interrompeu um programa ao vivo para protestar contra a guerra na Ucrânia se tornou colaboradora do jornal alemão “Die Welt”.
A jornalista, que se demitiu da emissora, responde a um processo em seu país que pode levá-la a 15 anos de prisão por conta da lei de Putin que proíbe noticiar a guerra na Ucrânia como tal.
Por conta da decisão, diversos jornais estrangeiros deixaram o país para que não pusessem em risco a segurança de seus colaboradores.
“A guerra na Ucrânia era o ponto sem volta e o silêncio não era mais uma opção”, escreveu a jornalista em seu primeiro artigo para a publicação alemã.
Separatistas pró-Moscou anunciam conquista do porto de Mariupol, diz agência
O chefe dos separatistas pró-russos da região de Donetsk, no leste da Ucrânia, anunciou nesta segunda-feira (11) o controle total do porto da cidade de Mariupol, localizada às margens do Mar de Azov, no sudeste do país.
“Em relação ao porto de Mariupol, já está sob nosso controle”, declarou Denis Pushilin, citado pela agência de notícias russa RIA Novosti.
Denis Pushilin, líder do grupo separatista pro-Rússia em Donetsk, durante fala em 30 de março de 2022 (Foto: REUTERS TV)
As forças das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk participam da ofensiva do Kremlin desde o início da invasão. Por mais de um mês, o Exército russo e os separatistas de Donetsk sitiaram Mariupol. Lá, encontraram dura resistência, apesar dos bombardeios e da catastrófica situação humanitária, informou a AFP.
Segundo Pushilin, milhares de soldados ucranianos continuam lutando na área de Azovstal, única área portuária de Mariupol sob domínio de Kiev.
O chanceler da Áustria, Karl Nehammer se encontrou com Putin durante esta segunda-feira e deixou o Kremlin dizendo que foram conversas diretas, abertas e difíceis.
Segundo a Reuters, Nehammer é o primeiro líder da União Europeia a se encontrar com Putin desde que ele ordenou que suas tropas invadissem a Ucrânia em 24 de fevereiro.
Chanceler austríaco, Karl Nehammer, deixa prédio após se encontrar com presidente russo, Vladimir Putin (Foto: REUTERS)
Embora a Áustria geralmente mantenha laços mais próximos com Moscou do que grande parte da União Europeia, esse não tem sido o caso recentemente.
“Meu recado mais importante para Putin foi de que a guerra deve acabar, já que em uma guerra os dois lados saem perdedores”, diz o comunicado do líder do poder austríaco.
A mídia do país europeu indicou que o encontrou durou pouco menos de uma hora e meia.
Durante o último sábado, Nehammer já havia visitado a Ucrânia.
Itália apreende 105 milhões de euros em bens da família Mazepin
O governo da Itália apreendeu nesta segunda-feira propriedades da família Mazepin avaliadas em 105 milhões de euros. A Reuters informou que o alvo principal foi um empreendimento conhecido como Rocky Ram, um complexo imobiliário localizado na região da Sardenha.
A propriedade está no nome do ex-piloto de Formula 1, Nikita Mazepin, e de seu pai Dmitry Arkadievich Mazepin, conhecido oligarca russo.
Durante a última temporada da categoria de automobilismo, Nikita corria pela equipe Hass, da qual seu pai era um dos principais patrocinadores com a empresa Uralkali.
O bem mais valioso apreendido até agora pela justiça italiana é um superiate de propriedade do bilionário Andrey Igorevich Melnichenko, no valor de cerca de 530 milhões de euros, que foi apreendido no porto de Trieste, ao norte.
Rússia não interromperá invasão para negociações de paz com Ucrânia, diz Lavrov
O chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, informou que Moscou não interromperá “operação militar” na Ucrânia antes da próxima negociação de paz.
Falando em entrevista à televisão estatal russa, Lavrov disse que o presidente Vladimir Putin ordenou a suspensão das ações militares durante a primeira rodada de negociações entre russos e ucranianos, informou a Reuters.
A posição de Moscou mudou desde então, disse ele. Lavrov disse não ver motivo para não continuar as negociações com a Ucrânia, mas insistiu que Moscou não interromperá sua operação militar quando os lados se reunirem novamente.
“Depois que nos convencemos de que os ucranianos não planejavam retribuir, foi tomada a decisão de que, durante as próximas rodadas de negociações, não haveria pausa enquanto um acordo final não fosse alcançado”, disse Lavrov.
Exército ucraniano se prepara para “última batalha” em Mariupol, diz agência
O exército ucraniano afirmou nesta segunda-feira que se prepara para a “batalha final” no porto devastado de Mariupol, cidade do sudeste do país que está cercada pelas tropas russas há mais de 40 dias, diz a agência de notícias AFP
“Hoje será provavelmente a última batalha, pois a munição está acabando. É a morte para alguns de nós e cativeiro para os demais”, escreveu no Facebook a 36ª brigada da Marinha, que integra as Forças Armadas da Ucrânia.
“Estamos desaparecendo pouco a pouco. Não sabemos o que acontecerá, mas pedimos que se lembrem de nós com uma palavra gentil”, diz a nota.
Segundo o comunicado, mais da metade da brigada está ferida e todos estão sem água, comida e munição. Eles também lamentaram a falta de apoio do exército e do presidente, Volodymyr Zelensky.
“O inimigo nos fez recuar pouco a pouco, nos cercou e agora tenta nos destruir”, concluiu a brigada durante a publicação.
Chanceler da Áustria anuncia visita a Rússia depois ter ido a Kiev
O chanceler austríaco, Karl Nehammer, pretende dizer ao presidente russo Vladimir Putin “a verdade sobre a guerra na Ucrânia” durante sua reunião cara a cara em Moscou nesta segunda-feira. A informação foi dado por um alto funcionário do governo para jornalistas.
Karl Nehammer durante entrevista coletiva, em 3 de dezembro de 2021 (Foto: Rolando Schlanger / AFP)
Nehammer deve ser o primeiro líder da UE a se reunir com Putin desde que a invasão russa da Ucrânia começou no final de fevereiro. Ele visitou Kiev para se encontrar com o presidente da Ucrânia, Volodymy Zelensky, no sábado.
“Faz diferença estar cara a cara e dizer a ele qual é a realidade: que este presidente de fato perdeu a guerra moralmente”, disse o Ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg, para jornalistas.
Embora seja um país neutro militarmente, a Áustria disse se posicionar contra qualquer tipo de injustiça e crimes de guerra.
Avião de transporte da Nova Zelândia C-130H Hercules será enviado como apoio humanitário à Europa (Foto: Força Aérea da Nova Zelândia/Divulgação)
O governo da Nova Zelândia declarou que irá enviar um avião com uma equipe de 50 pessoas para a Europa nesta quarta-feira (13).
“O objetivo é ajudar o exército da Ucrânia a repelir a brutal invasão russa, porque a paz na Europa é essencial para a estabilidade global”, disse a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern.
A aeronave C-130H Hercules ficará dois meses no continente europeu transportando equipamentos e suprimentos para abastecer a Ucrânia, mas não entrarão no país, segundo declaração da primeira-ministra. O governo neozelandês também anunciou uma contribuição financeira equivalente a R$41 milhões para a Ucrânia.
Fonte G1.