Bancos seguram o aumento da taxa do crédito imobiliário para manter a atração

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A taxa básica dos bancos, a Selic, teve uma crescente alta nos últimos meses, mesmo assim o crédito imobiliário não acompanhou o aumento na mesma velocidade. Os bancos têm feito um esforço de segurar o crescimento da alíquota por dois grandes motivos: manter o crédito atraente e deixar equilibrado o índice de inadimplência.

Isso faz com que o dinheiro tomado para a compra de um imóvel ainda esteja mais barato, mas a expectativa é que isso seja equalizado em pouco tempo. Especialistas da Abecip – Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – avaliam que a tendência é de uma alta também no crédito no último trimestre de 2022. Portanto, quem está pensando em comprar, deve avaliar agora as opções e fechar negócio.

Outra vantagem do mercado imobiliário, neste momento, é que os preços dos imóveis ainda não foram reajustados.  O crescente custo de produção tem sido absorvido pelas construtoras e com isso, mesmo os imóveis usados, acabam acompanhando os valores de mercado.

Segundo o presidente do Creci-MS, Eli Rodrigues, é possível avaliar que estes motivos mantêm o fôlego do mercado. “As empresas optam por enxugar a margem de lucro pela manutenção das vendas. Segurando no preço final do imóvel apesar da alta dos insumos e até valorização dos terrenos, mas sabemos que não será por muito tempo.”, afirma.

A diretora-executiva da SBS Empreendimentos, Phaena Spengler confirma o esforço em absorver os custos de produção. A empresa está construindo o Vista em Campo Grande e mesmo com a alta dos materiais de construção, os valores do metro quadrado das unidades disponíveis não foram reajustados na mesma proporção, graças a um trabalho feito junto a fornecedores.

De acordo com Phaena o momento é de oferecer segurança ao comprador para que ele faça um bom negócio e todos saiam ganhando. “Nosso produto em Campo Grande, tem um perfil para quem quer morar e também investir. Temos uma proposta moderna com altíssimo padrão e custos de condomínio, por exemplo, muito baixo. Além disso, a liberalidade de locação de curta temporada com uso de aplicativos, torna o investimento rentável com uma taxa de retorno muito mais atrativa.”, afirma.

O corretor de imóveis, João Rodi, com mais de 10 anos de experiência de mercado em Mato Grosso do Sul, lembra que a pandemia movimentou o segmento imobiliário com taxas que, historicamente, nunca haviam sido praticadas e agora o crescimento apenas devolve ao mercado as condições consideradas normais. Mesmo assim, num primeiro momento há uma adaptação e o comprador pode decidir não fechar contrato e acabar perdendo bons negócios.

Segundo Rodi, em qualquer cenário é preciso avaliar as variáveis da proposta e do produto de acordo com o objetivo do comprador. “No momento atual, eu diria que o melhor negócio é aproveitar o comportamento das construtoras que estão segurando os preços e comprar o imóvel na planta. Assim garante já um preço mais atraente agora e, deixa para contratar o crédito com banco lá na frente na entrega das chaves”, recomenda.

Na visão de Rodi, em médio prazo o mercado imobiliário local terá um boom, já que muitos investidores estão voltando os olhos para cidades com o perfil de Campo Grande. “Quem sair na frente e investir agora, com certeza irá colher grandes vantagens”.

Fonte: GDSNEWS

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