A Prefeita de Campo Grande Adriane Lopes participou nesta manhã (17) do 1º Encontro de Mulheres Indígenas no contexto urbano, realizado na oca Água Bonita, no Bairro Tarsila do Amaral. Mais de 50 mulheres prestigiaram o evento, que reuniu também lideranças locais das etnias Terena, Kadiweu, Ofaié, Guató, Kinikinau, Guarani, Kaiowá, Atikum.
A chefe do Executivo Municipal destacou o trabalho por todas as regiões e anunciou o gabinete itinerante nas aldeias indígenas. “Estamos indo aos bairros, ouvindo a população para agilizar a demanda das comunidades. Agora chegou a vez das aldeias”.
A fala da Prefeita veio ao encontro dos debates na comunidade como explicou a Cacique da água Bonita Alicinda Tibério. “Nós estamos aqui para discutir e debater as principais questões que afligem as mulheres indígenas. “Cursos, trabalhos, moradias, estamos nos reunindo nesta terça-feira para levantar as necessidades e apresentar aos gestores municipais e estaduais as nossas demandas e sabemos que a Prefeita Adriane vai buscar junto com a comunidade a melhor maneira de atender aos ansiosos dos povos indígenas”, disse ela agradecida.
A Terena Silvana Dias de Souza, membro do Conselho Municipal dos Direitos e Defesa dos Povos Indígenas (CMDDI), destacou a necessidade de fortalecer a cultura através da identidade indígena. “Nós reunimos os representantes de todas as comunidades e montamos a composição da mesa apenas com mulheres para que nós possamos discutir as políticas públicas para nossas comunidades, precisamos resgatar a nossa cultura no contexto urbano, e com uma mulher a frente da administração queremos fazer uma gestão de excelência junto com ela”.
As lideranças indígenas devem reunir todas as informações e apresentar a Prefeita na próxima semana. Calcula-se que cerca de 10.000 indígenas vivam em Campo Grande divididos em 23 comunidades.
Todos em Ação por Campo Grande
O projeto iniciado em 2022, já na gestão Adriane Lopes, percorreu as sete regiões de Campo Grande atendendo a comunidade e levando junto os serviços da Prefeita. A ação agora deve iniciar ainda no primeiro semestre nas aldeias indígenas.