Campo Grande fechou o ano de 2022 com saldo de 12.861 novos empregos, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apresentado nesta terça-feira (31) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo é resultado de 135.890 contratações e 123.029 desligamentos.
O mês de dezembro fechou com saldo negativo de 1.578 vagas. As demissões neste período ocorrem, principalmente, devido às contratações extraordinárias ocasionadas pelo período de festas que se encerram naquele mês. Em dezembro de 2021 o saldo havia ficado negativo em 1.755.
Já Mato Grosso do Sul fechou o ano de 2022 com saldo positivo de 40.037 empregos formais (com carteira assinada). O saldo é resultado de 360.630 contratações e 320.323 desligamentos. Dezembro fechou com saldo negativo de 6.621 vagas.
Já o Brasil fechou o ano com saldo de 2.037.982 empregos, decorrente de 22.648.395 admissões e de 20.610.413 desligamentos. O mês de dezembro encerrou com saldo negativo de 431.011 empregos formais (com carteira assinada). O estoque total de trabalhadores celetistas recuou 1% em dezembro, contabilizando 42.716.337.
Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em dezembro também diminuiu, ficando em R$ 1.915,16. Comparado ao mês anterior, houve queda real de R$ 17,90 no salário médio de admissão, uma variação negativa em torno de 0,93%.
Por Grupos
Comércio e Serviços foram os que marcaram os maiores saldos de empregos em 2022, com 3.606 e 7.692 novas vagas, respectivamente. A construção gerou 787 novas vagas, a indústria 600 e em último lugar vem a agropecuária com 176 vagas.
“Os números apresentados em 2022 demonstram que a atividade econômica de Campo Grande vem crescendo de forma consistente, o que se refletiu na geração de novos postos de trabalho e de novas empresas”, afirma Adelaido Vila, secretário da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio.
Regiões
Em dezembro, as 27 unidades federativas fecharam o mês com saldo negativo de empregos. Os destaques são: São Paulo, onde houve perda de 151.474 postos (-1,13%); Minas Gerais, com menos 45.761 postos (-1,01%); e Santa Catarina, com menos 39.268 postos (-1,64%).
Entre as regiões, o Sudeste fechou fevereiro com menos 212.362 postos. Na sequência vêm o Sul, com menos 102.993 postos; o Nordeste, com menos 52.018 postos; o Centro-Oeste, com menos 35.740 postos; e a Região Norte, com menos 27.143 postos.
Com informações da Agência Brasil