A pré-candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, anunciou a economista Elena Landau como coordenadora da área econômica da campanha.
A pré-candidatura de Simone Tebet foi oficializada ainda no ano passado. A colunista do g1 Natuza Nery informou que o MDB e o PSDB, que também já lançou a pré-candidatura de João Doria à Presidência, negociam uma aliança.
Na função de coordenadora econômica da campanha de Simone Tebet, Elena Landau deverá definir as principais diretrizes do programa de governo na área.
Veja entrevista de Elena Landau à GloboNews em outubro do ano passado:
‘O inimigo não é o teto de gastos’, diz a economista Elena Landau
Elena Landau já atuou como diretora de privatizações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e já presidiu o Conselho de Administração da Eletrobras.
Atualmente, a economista é presidente do Conselho Acadêmico do Livres, movimento que atua em defesa do liberalismo.
Reformas
Elena Landau é defensora de uma agenda liberal e tem adotado posição crítica à condução da economia do governo Jair Bolsonaro.
Em entrevista ao g1 no fim do ano passado, a economista afirmou que o governo “perdeu a oportunidade” de avançar nas reformas e privatizações.
“Havia um ambiente propício no Brasil para a redução do Estado, nunca antes o tema da privatização foi falado de forma tão clara durante as campanhas, mas houve muito pouco empenho do governo e uma governança confusa [do programa de privatizações]”, disse.
Campanha
A senadora Simone Tebet oficializou a pré-candidatura à Presidência em dezembro do ano passado. Durante o evento, a senadora defendeu que o país precisa de uma “nova arquitetura política” e que esta deve ser a missão dos “democratas” do MDB e dos demais partidos.
Na ocasião, Tebet também chamou de “desastrosa” a política ambiental do governo e disse que a atual gestão não tem um plano de desenvolvimento para o país.
De acordo com a última pesquisa Datafolha, divulgada também em dezembro, a senadora tem 1% das intenções de voto.
Fonte: G1
