A queima de produtos que acontece após o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, a famosa Black Friday, já virou tradição no Brasil. A data promete movimentar a economia e o comércio de todo o país. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Black Friday deve movimentar R$ 4,64 bilhões no Brasil, registrando a maior movimentação financeira desde sua incorporação ao calendário do varejo em 2010. Isso representa um crescimento de 4,3% em relação ao ano passado, descontando a inflação.
Em Campo Grande, a expectativa é de R$ 50 milhões em vendas, tanto no Centro da cidade quanto em shoppings e lojas de bairros, indica o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido VIla. “Para o consumidor, é um bom momento de comprar mais barato e para o empreendedor, faturar. Então quem quer aproveitar e vender mais é hora de caprichar na sinalização dos produtos e no desconto. Preço bom sempre foi um dos grandes chamarizes do varejo”, pontua Adelaido Vila.
Ele ainda enfatiza que é nesse momento que o cliente vivencia uma experiência de atendimento, de preço anunciado e de tudo que a empresa está prometendo, abrindo as portas para as vendas de Natal e de fim de ano.
O estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela que em 2023, os segmentos de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 1,28 bilhão) e de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,05 bilhão) deverão responder por quase metade (48%) da movimentação financeira prevista no país. Tendem a se destacar ainda os ramos de hiper e supermercados (R$ 1,02 bilhão) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 0,73 bilhão).