Com a chegada da nova subvariante da ômicron (JN 2.5) ao Brasil, até o momento, quatro pessoas foram identificadas com a nova cepa, todas no estado do Mato Grosso. Um deles morreu.
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Segundo os médicos consultados pela reportagem, as vacinas bivalentes disponíveis são eficazes contra a variante, no entanto apenas 20% da população brasileira está imunizada.
A nova estratégia de vacinação contra a Covid-19, divulgada este ano pelo Ministério da Saúde, prevê, nos grupos prioritários, o intervalo entre as doses de seis meses para indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas.
“Nesse caso, uma cepa nova só é considerada uma variante de alerta, mas não precisamos criar pânico, porque não há nenhuma evidência que essa cepa traz mais gravidade ou escapa à vacina, ou tenha qualquer outra consequência mais grave”, disse Sergio Grinbaum, médico e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia
Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a descoberta da nova cepa e o aumento no número de casos só reforçam a importância da vacinação. Conforme o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), entre os dias 7 a 13 de janeiro, foram 34.050 novas infecções da Covid-19.
A nova subvariante também já foi identificada em países como Canadá, França, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido.