Mais de 300 agentes e três helicópteros buscam por foragidos de presídio federal

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Depois da primeira fuga da história em uma penitenciária federal, em Mossoró, no Rio Grande do Norte, mais de 300 agentes de segurança e três helicópteros trabalham na busca aos foragidos. Já são mais de 36 horas de caçada.

Nesta quinta-feira (15), policiais vasculharam um sítio em Mossoró onde testemunhas dizem ter visto dois homens com características semelhantes aos fugitivos. Rodovias de acesso à Paraíba e ao Ceará também são monitoradas.

As buscas se intensificaram com a chegada do secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia e do interventor que vai administrar a penitenciária durante a crise, o policial federal Carlos Luís Vieira Pires.

A fuga aconteceu de madrugada. Os dois detentos saíram pelo teto das celas arrancando uma estrutura metálica de alumínio e cabos de energia. No pátio, usaram uma ferramenta para cortar um alambrado e fugiram. 

A ausência dos presos só foi notada duas horas depois. Perícias estão sendo feitas no presídio e devem ser concluídas nesta sexta. Uma facilitação da fuga não é descartada.

Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança. Mas detalhes sobre o monitoramento não foram divulgados porque a investigação está sob sigilo. Os nomes dos fugitivos foram incluídos na lista vermelha da Interpol.

Deibson Cabral Nascimento tem 34 anos e responde por formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo. Já Rogério da Silva Mendonça de 36 anos, foi preso por homicídio qualificado, roubo e violência doméstica.

Os detentos são integrantes do Comando Vermelho. O líder do grupo, Fernandinho Beira-Mar, também está no mesmo presídio federal no Rio Grande do Norte.

Os dois detentos que fugiram tinham chegado ao presídio em setembro, transferidos de uma prisão no Acre, depois de serem acusados de participar de uma rebelião que deixou cinco presos mortos.

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