Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) realiza nesta terça-feira (8), testagem em todos os servidores que mantêm rotina presencial de trabalho na Casa de Leis. A coleta teve início hoje e deve permanecer até quarta-feira (9), no saguão superior da casa de leis.
O evento é realizado em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), que doou os testes para o diagnóstico da Covid-19.
Na solenidade de abertura da testagem, o presidente da ALEMS, deputado Paulo Corrêa (PSDB), agradeceu a parceria com a Fiems e ressaltou cuidado com servidores. “Cada pessoa aqui é importante. Importante para nós, para seu setor e para sua família, então quero todo mundo testando e se cuidando. Agradeço essa parceria com o setor privado, por meio da Fiems, que além dos testes doou mais de R$ 600 milhões em equipamentos e melhorias às Secretarias de Saúde dos municípios, para o enfrentamento conjunto da doença”, ressaltou o deputado.
O método disponibilizado é o Teste Rápido Antígeno. Esse exame identifica a presença do vírus no organismo do paciente, a partir da coleta de material genético com swabs (cotonetes flexíveis) nas vias respiratórias. O servidor precisou fazer um cadastro prévio e o resultado sairá em até 2 horas, sendo enviado diretamente ao celular do servidor. Caso o diagnóstico seja positivo para a doença, a pessoa deve procurar o setor médico da Casa de Leis e será encaminhada para o tratamento e consequente isolamento.
Presente na testagem, o secretário de Saúde, Geraldo Resende, reforçou a necessidade de manter os cuidados. “Quero agradecer a Casa de Leis pela iniciativa. Quero chamar a atenção para a doença que está muito presente. Fizemos o sequenciamento genético em 94 amostras nesse final de semana e em 100% delas deu positivo para a nova cepa Omicron. Hoje atingimos 10 mil mortes, um trágico dado que eu não queria atingir, mas chegamos. 90% das mortes são de pessoas que não tomaram a vacina ou não tomaram a dose de reforço. Temos 200 mil sem tomar a dose reforço, é um contingente enorme. Estamos com resistência à vacinação das crianças, com pessoas que preferem voltar às idades das trevas, período que só conseguimos vencer graças à ciência e às vacinas que provaram ser eficazes”, argumentou o secretário.
De acordo com o médico Osvaldo Dutra, a nova onda vem com a característica de transmissão bem maior. “Em contrapartida a agressão ao organismo é mais suscetível ao tratamento, evitando algumas internações. Porém quem tem comorbidades, diabetes, hipertensão, imunodeprimidos, o problema é praticamente o mesmo. Estamos saindo de uma pandemia, mas precisamos fazer os testes, evitar aglomeração, usar máscara, fazer a higiene das mãos, pois não se engane, ainda é preciso nos precaver”, ressaltou Dutra, que é responsável pelo corpo médico da ALEMS.