A Escola Municipal Governador Harry Amorim Costa, no Bairro Guanandi, região sul de Campo Grande, é a mais nova unidade que integra o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação em MS e deve entrar em funcionamento ainda este ano.
No último dia 14 de abril, foi publicado no Diário Oficial da União extrato de acordo de cooperação técnica entre o MEC e a SEMED (Secretaria Municipal de Educação) e no dia 27/04 foi realizada uma reunião e visita técnica à Escola Harry Amorim Costa, com a presença de representantes da SEMED e uma comitiva de Brasília com membros do Ministério da Educação e Ministério da Defesa incluindo o Coronel Gilson Passos de Oliveira, diretor de Políticas para Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação e o vereador Coronel Alírio Villasanti, principal responsável pela articulação junto ao Poder Executivo local e o MEC em Brasília, para a transformação desta escola municipal em cívico-militar, aqui na Capital.
A diferença nessas instituições é a presença na gestão e na área pedagógica de militares das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares.
O Pecim (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares) foi criado em setembro de 2019 pelo Ministério da Educação e em Mato Grosso do Sul oito escolas cívico-militares já foram aprovadas, mas apenas quatro estão efetivamente implantadas, três delas ingressaram no Programa ainda em 2020. No lançamento do Programa entraram: a Escola Municipal José de Souza Damy, de Corumbá e as escolas estaduais Marçal de Souza Tupã-Y e Alberto Elpídio Ferreira Dias (Professor Tito), de Campo Grande e agora a oficialização da Escola Municipal Governador Harry Amorim Costa.
As quatro escolas cívico-militares em funcionamento em MS têm pelo menos 400 estudantes na fila de espera por uma vaga, segundo a coordenadora estadual do Pecim, Eliana Prado Verneque. Cada unidade tem cerca de 100 alunos na lista de espera. As escolas atendem 450 estudantes, 1.800 alunos ao todo.
A gestão das unidades fica a cargo da respectiva Secretaria de Educação, ou seja, professores, coordenadores e diretores são profissionais da educação. Fica a cargo de militares executar a política de disciplina estudantil.
Entre as novidades, está a disciplina de Educação para Cidadania que não provoca a reprovação do aluno e tem como objetivo contribuir para uma formação cidadã, política, social e ética do estudante, por meio de práticas pedagógicas que permitam reconhecer valores e normas de conduta que regulam a sociedade.
Conforme a resolução publicada, as EECIM (Escola Estadual Cívico-Militar) obedecem a grade curricular de tempo integral, com 1000 a 1200 horas/aula anuais para o Ensino Fundamental e Médio, conforme escolha curricular do aluno entre as disciplinas optativas.
“Os resultados conquistados nas regiões onde são implantadas as escolas cívico-militar são surpreendentes na diminuição de violência e evasão escolar, melhora na rotina e comportamento não só na escola como no dia a dia com a família e mudança de comportamento no entorno da escola. Traz aos alunos esperança por dias melhores, sempre visando valores fundamentais como: honestidade, respeito, civismo, dedicação e excelência. Em todo Brasil são 85 mil estudantes atendidos nessa modalidade de ensino através do Pecim e dentro de pouco tempo a Escola Municipal Governador Harry Amorim Costa, no Bairro Guanandi também vai fazer parte desta história”, destacou o vereador Villasanti, considerado padrinho desta escola.