Nesta sexta-feira (20), a Câmara Municipal de Campo Grande promoveu a Audiência Pública sobre a Limpeza dos Terrenos Públicos e Privados de Campo Grande.
O encontro foi chamado pelo vereador Ronilço Guerreiro e teve a presença dos secretários municipais de Luis Eduardo Costa, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), e Rudi Fiorese, da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), e da representante da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Mariana Godoy, além da presença dos vereadores, Zé da Farmácia e Professor André Luis.
Entre os encaminhamentos, os vereadores propuseram uma revisão no valor das multas aplicadas aos donos de terrenos que não zelem pela limpeza do local. Também, foi aconselhado que o Poder Executivo retire esse tipo de débito da possibilidade de fazer parte do Refis. Por último, os vereadores chegaram ao acordo de manter as conversas sobre assunto por meio da formação de uma comissão.
“Uma multa que parte de R$ 2.900 é um abuso, precisa ser revisto”, comentou o professor André Luis.
Luís Eduardo Costa, comentou que temos uma cidade imensa, urbanisticamente falando. “São 35 mil hectares que compõem a área urbana de Campo Grande, temos 900 mil pessoas. Nossa densidade demográfica é baixa, no mesmo espaco em São Paulo vivem 8 milhões de pessoas”, disse.
Segundo ele, só os vazios urbanos compreendem 17 mil hectares. Para o secretário, a cidade tem pressa para ser ocupada. No entanto, outros representantes do Executivo, dizem de forma categórica que a Prefeitura não tem condições de limpar terrenos públicos e privados.
“A Sisep tem, entre todas outras responsabilidades, manter as 749 áreas públicas do município limpas, a um custo mensal de R$ 2,5 milhões por mês. Na época de chuva, é necessário de 15 a 20 dias para refazer a manutenção, na seca ainda dura um pouco mais”, declarou Rudi Fioresi.
O vereador Zé da Farmácia, trata da questão do lixo também. “Convivemos com o descarte irregular do lixo, nos terrenos da Moreninha e nos terrenos baldios”. Para ele, é indispensável que os vereadores sigam correndo atrás da solução.
Rodrigo Almeida
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal