O desfile da Independência, comemorada neste 7 de Setembro, em Campo Grande, reuniu público que se empolgou com os mais de 2 mil militares e 30 veículos que passaram pela Rua 13 de Maio, em cerca de 1h30 de evento.
A organização esperava que 15 mil pessoas acompanhassem o desfile. O número final de público ainda não foi divulgado.
Participaram do desfile organizações militares, escolas militares, escolas estaduais e municipais, além de homens e mulheres do Exército, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Civil, Polícia Rodoviária Federal e PMA (Polícia Militar Ambiental).
O evento começou às 9 horas com hasteamento da bandeira do Brasil e execução do hino nacional, e encerrou por volta das 10h40. Autoridades e até candidatos nas Eleições deste ano ocuparam o palanque.
Aeronaves da Força Aérea Brasileira foram a “cereja do bolo” para quem foi cedo para o Centro da Capital garantir lugar nas arquibancadas. Helicópteros e aviões de grande porte fizeram voos ‘rasantes’ nos céus da Capital, e alegrou o público.
Protestos e manifestações políticas
Durante o desfile, profissionais da enfermagem fizeram protesto com cartazes, faixas e até caixões. Eles protestam contra a suspensão da Lei 14.434/2022, que estabelecia o Piso Salarial da categoria em todo o País. A decisão foi tomada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Durante o percurso do desfile, alguns enfermeiros também protestaram. Eles foram maioria no “Grito dos Excluídos”, manifesto tradicional ao fim do desfile de 7 de Setembro que reúne minorias.
Manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) também foram registradas na manhã desta quarta-feira (7). Caminhões, carretas, motos e veículos de passeio desceram a Avenida Afonso Pena em buzinaço. Apesar dos organizadores divulgarem que os atos pró-Bolsonaro seriam apenas à tarde, o buzinaço interrompeu o trânsito no Centro.
Veículo travou percurso
Outra curiosidade do desfile deste ano foi um problema em um dos veículos do Exército, o Jipe operacional conhecido como Marruá, que ‘morreu’ no meio da Rua 13 de Maio e fez com que o evento ficasse suspenso por alguns minutos.
Para retomar o desfile, os veículos maiores tiveram que desviar para continuar o percurso. O veículo foi retirado da rua enquanto o desfile prosseguiu. O Exército informou que um problema no “sistema de combustível” fez o veículo deixar de funcionar.
O que também chamou atenção de quem foi ao Centro acompanhar o desfile foi militar do Exército sendo empenhado, em pleno 7 de Setembro, para pintar meio-fio. A situação gerou até questionamentos de espectadores.