Programas sociais ganham relevância no plano de governo de André Puccinelli

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Das entrevistas às caminhadas e reuniões, que abriram a semana de campanha na Capital, André Puccinelli dedicou boa parte do tempo para falar sobre a atenção que planeja dar aos programas sociais.

O candidato, líder nas pesquisas de intenção de votos ao governo estadual, reforçou que pretende ter uma ação social intensa com um programa de inclusão que atenda um número maior de famílias do que a atual gestão. Entretanto, apontou que será com um olhar muito além de assistencialista, ou seja, vai executar ações que promovam também a evolução das pessoas.

Um caminho para esse resultado é vincular, por exemplo, o pagamento do Vale Renda a obrigatoriedade da manutenção das crianças e adolescentes nas escolas.

“Logicamente que faremos como fazíamos. As famílias têm de colocar os filhos na escola. Querem ganhar o Vale Renda, que nós vamos aumentar em quantidade e em valor, porque os R$ 170 de ontem, de 2014, hoje precisa ser mais. Quantidade aumentada, valor aumentado, mas com a obrigação de colocar as crianças na escola e os pais acompanharem a evolução educacional dos seus filhos”, destaca André.

Nos anos de governo de André Puccinelli, entre 2007 e 2014, o programa Vale Renda atendeu 60 mil famílias. O benefício, já naquela época, chegava por meio de um cartão magnético em que a família ia ao banco, para começar a ter a interação com as mídias digitais e se sentir um cliente da instituição financeira.

André ressalta que os programas sociais de seus governos também chegaram nas aldeias. “Tínhamos 33 mil famílias de indígenas atendidas com a cesta alimentar indígena. Tínhamos o Vale Universidade, o Vale Universidade Indígena e o Credgente. Na soma total dessas famílias, 100 mil, que eram atendidas pela ação social do governo de André Puccinelli e Tania Garib, que era a secretária de Assistência Social da época. Hoje o governo, em um Estado que tem mais população, atinge 100 mil famílias. Então, há que se ter necessidade, principalmente pós pandemia, com a miséria se estabelecendo, de ter uma ação social intensa”, alertou André

Habitação

Outra olhar de André Puccinelli, dentro do social, é garantir moradia digna às pessoas. Para isso, incluiu em seu plano de trabalho quando chegar ao governo, construir 2 mil casas por mês e assim zerar o déficit habitacional do Estado.

“Nós temos cerca de 85 mil…É o deficit habitacional. Não temos o número preciso porque às vezes as prefeituras não fizeram um estudo profundo em cada município. O problema maior está nas famílias de maior vulnerabilidade. As que ganham de zero até três salários mínimos. Não existe dinheiro federal, estadual para financiar esse tipo de deficit. Para as famílias que ganham de quatro salários mínimos a frente você tem o crédito associativo e a utilização de empréstimos do FGTS para construir casas. Isso não nos preocupa. No nosso governo anterior fizemos 74 mil casas. Principalmente para as famílias mais vulneráveis. Por isso que nós tiramos as famílias das beiras dos córregos, dos fundos de vale, fazendo as grandes avenidas, quando fui prefeito e também no governo do Estado. Nós teremos uma modificação por meio de projeto de lei para enviar já no início dos trabalhos da Assembleia Legislativa, para que propicie a oportunidade de ter recursos. A meta é produzirmos aproximadamente de 1.500 a 2 mil unidades residenciais em média por mês. Se assim for, 2 mil vezes 12 meses, 24 mil, em quatro anos, 96 mil, a meta é essa. A meta é tentar suplantar as 74 mil unidades habitacionais construídas entre 2007 e 2014”, finaliza André que fez naquela época Campo Grande ser a primeira e única capital brasileira sem favelas.

Fonte: Jornal agora MS

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