Priscilla foi apresentadora do programa “Bom Dia e Cia” por oito anos e vem desconstruindo a imagem de ex-estrela mirim voz de canções religiosas. Lucas Silveira, da Fresno, é o encarregado de ajudá-la no que ela chama de “transição”.
No pacote, “Boyzinho” chama atenção: é um pop eletrônico com certa quentura nos versos. “Compor sobre romance, sobre término, sobre celebração e curtição sempre foi algo que esteve comigo, porque é parte da experiência humana. Eu sou crente, mas eu também sou gente”, explica Priscilla ao g1.
Priscilla conta ainda que, nos últimos quatro anos, vinha conversando sobre essa mudança com os fãs.
“Venho desmistificando alguns tabus que a gente da Igreja sempre carregou, por conta da religião.”
Para ela, a “grande mágica” de escrever e lançar músicas é escrever algo que faça sentido na vida de alguém que ela nunca viu na vida.
“De forma alguma nesta mudança de gênero musical, eu vou me mudar ou me transformar em algo que altera a minha identidade”, garante ela.
“Só vai alterar o tipo de temática que as pessoas vão me ouvir cantando e que é uma coisa que eu sempre conversei sobre isso com meu público. Eu não queria fazer essa transição como uma ruptura, algo que de repente decidi mudar.”