Os candidatos a governador cancelaram a participação no debate da Grande FM, de Dourados, que estava marcado para este domingo, a partir das 15h. Em uma disputa acirrada por uma vaga no 2º turno, eles decidiram priorizar dois confrontos, que vão ocorrer na segunda e terça-feira, em Campo Grande, na reta final da campanha.
Os oito candidatos – Adonis Marcos (PSOL), André Puccinelli (MDB), Capitão Contar (PRTB), Eduardo Riedel (PSDB), Giselle Marques (PT), Magno de Souza (PCO), Marquinhos Trad (PSD), Rose Modesto (União Brasil) – vão participar do debate promovido pelo SBT e TopMídiaNews. O confronto acontecerá a partir das 10h de segunda.
O segundo debate, o mais tradicional e decisivo, será realizado na terça-feira à noite, após a novela Pantanal, na TV Morena. No entanto, a emissora deverá vetar Magno, o primeiro índio a disputar uma eleição de governador na história de MS e a sensação dos debates realizados até o momento.
A semana deverá ser marcada por tensão. Candidato de Reinaldo Azambuja (PSDB), Riedel tenta se apresentar como o candidato da “mudança” e o único de Jair Bolsonaro (PL). No entanto, o presidente já deixou claro, em mais de uma ocasião, que apoia dois nomes no Estado, o tucano e o deputado estadual Capitão Contar.
André espera manter a liderança e chegar tranquilo ao segundo turno. Marquinhos tenta sustentar o 2º lugar ou recuperar o espaço, dependendo do instituto de pesquisa, para enfrentar o emedebista. Rose e Capitão Contar lutam para surpreender na chegada.
Uma coisa é fato na eleição, a maioria dos institutos de pesquisa vai errar o resultado da eleição. É coisa do passado que pesquisa ajuda a impulsionar um candidato já que o eleitor não quer perder o voto. A maioria absoluta dos eleitores não quer perder é o seu direito de escolha e já provou isso ao impor a derrota aos favoritos nas pesquisas para prefeito nas eleições suplementares e nas eleições de 2020.
Barbosinha, vice de Riedel, é um caso emblemático, já que pelas pesquisas, ele seria o prefeito de Dourados e não Alan Guedes (PP).
Fonte: O Jacaré