Naná de Luca
Folha de S. Paulo
SÃO PAULO – Embora Ciro Gomes (PDT) tenha dispensado ataques tanto a Jair Bolsonaro (PL) quanto a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sua participação no penúltimo debate presidencial, na noite deste sábado (24), a percepção nas redes sociais é de que o pedetista operou como ‘linha auxiliar’ do atual mandatário.
A expressão “Ciro e Bolsonaro” é o quarto assunto mais comentado no Twitter após o debate organizado em pool por SBT, CNN Brasil, O Estado de S. Paulo, Terra, Veja e as rádios Eldorado e Nova Brasil. Os nomes do segundo e terceiro colocados nas pesquisas de intenção de voto já ultrapassam 50 mil menções no início desta noite.
Ciro pregou contra o voto útil, estratégia da campanha petista para encerrar a eleição no primeiro turno, e também criticou o jornalismo ao ser perguntado sobre o eventual apoio do PDT a Lula no segundo turno. Ele também, mais de uma vez, citou investigações de corrupção que atingem Bolsonaro e sua família, bem como ao candidato petista.
Nas redes, contudo, surgiram “Cironaro” e “Bolsociro” e memes a respeito da ‘dobradinha’, baseados na perspectiva de que o pedetista ‘pegou leve’ com Bolsonaro. Além disso, uma conversa aos cochichos entre os dois chamou atenção.
Apoiadores do pedetista, por outro lado, enxergam a associação como uma estratégia petista para desgastar Ciro e atribuem ao que chamam de “gabinete do ódio petista” a aproximação com Jair Bolsonaro.
Fonte: GDSNEWS
