Com o início da Copa do Mundo 2022 no Catar, é normal esperar que os veículos de mídia e as novidades na web tragam mais curiosidades e informações sobre a cultura e tradições do Oriente. Em meio a tanto luxo e riquezas, é praticamente impossível separar os costumes de ostentação no país de seus títulos de nobreza, que fazem referência às maiores autoridades e referências na região. Falando nisso, você sabe a diferença entre sultão, emir e xeique?
Pensando nessas dúvidas e em ajudar o leitor a imergir nesses reinos cheios de peculiaridades, preparamos uma espécie de guia com denominações, origens e uso dos termos de nobreza. Ao longo das décadas, especialmente no Ocidente, muito tem sido comentado sobre as pessoas localizadas entre as altas classes orientais, mas poucos realmente sabem quais suas respectivas importâncias na história de seus países.
Descubra quais as diferenças entre sultão, emir e xeique e como se dão seus respectivos posicionamentos na sociedade local:
Sultão
(Fonte: Getty Images / Reprodução)
De origem árabe, o sultão é a mais alta autoridade civil e tem suas origens no termo aramaico “sultana”, que significa “poder”. Símbolo de força ou governo, o título equivale ao status do rei de um estado islâmico e passou a ser amplamente utilizado após o século X, chegando aos atuais territórios de Brunei e Omã (monarquia) e nas Filipinas, na Indonésia e na Malásia (lideranças regionais).
Designado pelo califa, o emir, também escrito como “amir”, tem origem na raiz árabe “amr”, que significa “comando”. A autoridade tem um alto grau de nobreza nas nações árabes e em estados turcos, e está relacionada a um título essencialmente militar. Os ex-delegados provinciais designam os atuais chefes-executivos do Catar e do Kuwait e indicam status de príncipes ou princesas, sendo comumente nomenclaturas incorporadas como os primeiros nomes de algumas pessoas.
Xeique
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Título tradicional de um líder tribal beduíno nos últimos séculos, xeique é um dos termos mais familiares do planeta e tem sido utilizado nas mais diversas situações, porém é corretamente referido a um “senhor que governa um território entre os muçulmanos”. A nomeação pode ser atribuída a autoridades religiosas ou políticas, bem como a um estudioso islâmico — termo de honra que homenageia a idade e sabedoria.