MC Guimê não ganhou e nem vai ganhar os possíveis prêmios e cachês do BBB 23. Isso porque dois empresários entraram na Justiça alegando que o cantor estaria devendo um valor aproximado de R$ 2,9 milhões.
O dinheiro das parcelas em aberto seria decorrente de um imóvel no condomínio Alphaville que Guimê comprou em 2016. A residência foi adquirida por R$ 2,2 milhões e, de acordo com os proprietários, o participante teria deixado de pagar cerca de R$ 777 mil.
A decisão foi tomada por desembargadores do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) e o valor deve ser depositado pela Globo e pela Endemol (empresa detentora do formato do BBB) em uma conta judicial.
Os credores entraram na Justiça exigindo a rescisão do contrato do imóvel e o pagamento de uma indenização por fruição, ou seja, pelo tempo em que ele usufruiu do imóvel. Em outubro de 2020, ele foi condenado em primeira instância, de acordo com o portal UOL. O processo tramita em segredo de justiça.
“O apelante (MC Guimê) assumiu, por livre e espontânea vontade a compra do imóvel e não arcou com todas suas parcelas, fato incontroverso”, declarou na decisão o desembargador Coelho Mendes, relator do processo.
A equipe jurídica do cantor apresentou um novo recurso posteriormente alegando que ele “deixou de honrar com as parcelas finais do contrato” pois os credores não entregaram o imóvel com algumas reformas que tinham sido combinadas e, com isso, Guimê abateu o valor das modificações.
Os advogados alegaram também que a fruição de 1% ao mês sobre o valor do contrato é “abusiva”. Novamente, o artista não pagou o combinado, por isso a penhora foi solicitada.