Glória Maria, jornalista e ícone da televisão brasileira, morreu nesta quinta-feira, 2. A causa da morte do primeiro repórter a entrar em uma transmissão ao vivo e colorida na revista nacional ainda não foi revelada.
Gloria foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2019, mas superou a doença após o tratamento. Pouco tempo depois, ela desenvolveu um tumor maligno em seu cérebro e eu preciso passar por uma nova cirurgia, da qual ela também se recuperou.
Segundo a emissora Globo, em que trabalhou, o mais recente tratamento para combater novas metástases cerebrais “parou de afetar nos últimos dias”. Longe do trabalho desde dezembro, o jornalista morreu no Hospital Cuba Star, na zona sul do Rio de Janeiro.
O legado de Gloria Maria
Para além de um impressionante legado de pioneirismo e inspiração, Glória Maria Mata da Silva deixa uma grande mais-valia aos seus herdeiros. Apenas o salário do profissional, que desde 2010 faz parte da equipe do Globo Repórter, era de R$ 300 mil por mês.
As projeções sugerem que a riqueza acumulada ultrapassa os R$ 50 milhões, e grande parte desse valor deve estar com as filhas e herdeiras Maria e Laura.
Um legado de sucesso
Gloria Maria fez sua estreia no cinema em 1971, cobrindo o colapso do Alto-Paulo Frontino no Rio. Como repórter, esteve em grandes momentos da história, como a Guerra das Malvinas, a invasão da embaixada brasileira no Peru, os Jogos Olímpicos de Atlanta e a Copa do Mundo na França.
Em mais de cinco décadas de sua carreira na televisão, uma de suas obras mais famosas foi A Passagem pelo Fantástico, onde permaneceu por dez anos. Em 2010, um ano depois de adotar as filhas, a jornalista passou a integrar a equipe do Globo Repórter, último programa que iluminou sua existência.