Vereador Dr. Jamal Salem é autor do Projeto de Lei que institui a campanha Março Roxo no município

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Março Roxo é o mês de conscientização da Epilepsia e tem por objetivo conscientizar a população sobre a epilepsia, bem como combater o preconceito que as vítimas da síndrome sofrem.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia atinge mais de 50 milhões de pessoas no mundo.
A epilepsia é uma doença neurológica caracterizada por descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro, que, quando recorrentes, geram as crises epilépticas. A repetição de crises epilépticas caracteriza um indivíduo com epilepsia.
A epilepsia não tem cura, mas grande parte das crises epilépticas pode ser totalmente controlada com medicação e proporcionar uma vida normal ao indivíduo.
O Projeto de Lei nº 9976/2021 de autoria do Médico e Vereador Dr. Jamal Salem, estabelece a campanha “Março Roxo” em Campo Grande, com o intuito de:

  • conscientizar a população sobre o que é a epilepsia;
  • sensibilizar a sociedade a compreender e apoiar pessoas com epilepsia;
  • divulgar as ações que devem ser tomadas pelos que presenciam uma crise epiléptica;
  • estimular atividades de divulgação, proteção e apoio às pessoas com epilepsia, bem como seus familiares;
  • e divulgar, orientar e apoiar pessoas com epilepsia na busca de tratamentos de saúde.
    O “Dia Roxo” é comemorado internacionalmente em 26 de março e que, anualmente, pessoas de todo o mundo se vestem de roxo em eventos para conscientização da epilepsia.

As pessoas com epilepsia, principalmente crianças, têm sofrido preconceito devido à falta de informação. Em torno de 50% das crises epilépticas se iniciam na infância, podendo surgir logo após o nascimento. Ainda que não esteja relacionado a qualquer atraso neurológico ou cognitivo, a falta de esclarecimentos e informações a respeito da doença tem prejudicado o correto diagnóstico, bem como o tratamento e resultando em exclusão e bullying, atrapalhando o processo de aprendizagem e convívio escolar, bem como o ambiente de trabalho, em adultos.

“Elaboramos esse projeto de lei pensando na dificuldade enfrentada pelas pessoas com epilepsia, afim de promover uma política de acompanhamento pedagógico e psicossocial, bem como de inclusão e de divulgação sobre a epilepsia”, concluiu o Dr. Jamal.

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