As empresas no seu processo de estruturação investem em recursos físicos, com modernização, conforto e comodidade em suas instalações, investem em tecnologia, em capacitação e valorização de seus colaboradores, mas para que possam obter êxito em seus propósitos devem, também, investir nos seus processos de comunicação, tanto em nível interno, quanto externo, no relacionamento com seus clientes, fornecedores, parceiros e a comunidade em geral.
A comunicação no ambiente das empresas merece um tratamento específico, vez que se constitui em ação estratégica nas relações que devem ser realizadas para a comercialização de seus serviços ou produtos e nas suas relações cotidianas.
No entanto, para que seja eficaz, a comunicação empresarial tem que ser desenvolvida de maneira adequada e compatível com a realidade do mercado em que a empresa está inserida, deve seguir padrões éticos de comportamento e estar devidamente alinhada à missão, objetivos e metas organizacionais.
Importante, para que a comunicação possa fluir no contexto em que se encontra, que seja de forma concisa, objetiva e atender aos interesses da organização, de seus clientes e parceiros, deve, estar sempre atualizada e sensível às mudanças e variações dos cenários, sejam de ordem interna ou externa e uniformes nos mais diversos estratos da empresa, a fim de que não ocorram, ou pelo menos sejam minimizadas as interpretações dúbias.
A gestão da comunicação nas organizações precisa, para sua otimização, que seja efetuada de maneira profissional, com um plano de ação específico, e ações táticas e operacionais construídas para que os canais de disseminação das informações sempre estejam desobstruídos e assim, cumprirem com a sua finalidade.
Assim, a lógica de expressão da empresa definida nos princípios e valores que norteiam o seu sistema de comunicação se constitui em valiosa ferramenta para o desenvolvimento organizacional.
Devem estar plenamente claras as atribuições de comunicação na empresa, nos seus diversos níveis hierárquicos. Para tanto, há que se trabalhar na construção do nivelamento conceitual, onde todos, na organização tenham conhecimento da missão da empresa, de seus objetivos e onde, cada colaborador se insere nesse processo enquanto elo da cadeia.
Marco Aurélio Barbosa D’Oliveira.
Profissional em Recursos Humanos.
