Vive-se hoje no terceiro milênio, um período de grandes mudanças e transformações no mundo que afetam a vida e o cotidiano das pessoas, em todas as dimensões, na vida pessoal e também nas relações sociais, no trabalho e na família.
Conceitos e paradigmas cada vez mais são derrubados diante dos cenários que se apresentam, de modo que possa se contextualizar a estes novos tempos, portanto, direta ou indiretamente todos são afetados.
Abordando aqui, mais especificamente no que concerne à adequação ao trabalho, o uso cada mais intensivo dos recursos tecnológicos, o convívio com a inteligência artificial e as novas demandas que se apresentam, os valores culturais que vão se apresentando, requer que se busque de forma muito assertiva e constante, um processo de reciclagem e reaprendizagem de conhecimentos, desenvolvimento de habilidades e novas atitudes a serem implementadas no exercício das atividades profissionais.
Cada vez mais se exige postura ética, compromisso com a responsabilidade social, bem como percepção de que há que se trabalhar em um contexto em que se tenha uma relação o máximo possível saudável e respeitosa para com os recursos naturais e o meio ambiente, além disso, a interatividade é algo que é inexorável no dia a dia das organizações, independente de qual natureza sejam.
Portanto, é imprescindível a capacitação permanente, o repensar sobre como se portar diante desta nova ordem mundial, em termos cognitivos e psicológicos, com a compreensão da importância da inteligência emocional enquanto ferramenta a ser aplicada na realização das atividades profissionais e nas relações sociais.
Em última análise fica a preocupação e o questionamento, o quão os trabalhadores atuais e aqueles que deverão se iniciar no mercado de trabalho estão devidamente preparados para responder a este novo cenário? O que as organizações tem feito no sentido de preparar seus colaboradores para que possam desincumbir-se com competência e eficácia a missão que lhes é confiada?
Marco Aurélio Barbosa D’ Oliveira.