Vivemos em período no mundo onde a informação se constitui em recurso altamente estratégico no âmbito das organizações, fazendo com que essas se preocupem e adotem estratégias eficazes de gestão no tocante à questão da administração das informações no dia a dia organizacional, bem como no sentido de assegurar que as informações confidenciais e de interesse exclusivo dessas instituições não venham a cair no domínio público, o que poderia afetar os seus negócios e sua credibilidade junto aos seus mantenedores, parceiros e clientes.
Para tanto, é fundamental que seja elaborado e implantado um Plano Estratégico de Segurança das Informações, onde estejam claramente definidos os diversos níveis de acesso dos colaboradores em função das atividades que desenvolvem e coerentes às suas respectivas áreas de atuação, em nível operacional, administrativo, técnico, negocial, de assessoramento, gerencial e diretivo.
É preciso ter em conta que há que se trabalhar no sentido da guarda dessas informações estratégicas, tanto no aspecto físico, com o estabelecimento de acessibilidade às unidades organizacionais limitadas de acordo com os níveis hierárquicos dos colaboradores e concernentes às suas atividades cotidianas, bem como aquelas armazenadas de forma virtual, hoje com grande ocorrência devido ao avanço da informática e da grande utilização da internet, nos processos de comunicação e de trânsito das informações no ambiente empresarial.
Há que se pensar, porém, em um Plano Estratégico de Segurança das Informações que seja objetivo, de fácil absorção por parte dos colaboradores, com definições e procedimentos descritos de maneira assertiva, assim como flexível e dinâmico de modo a que se possa se adaptar às mudanças que ocorrem, tanto no ambiente interno quanto aquelas que ocorrem no âmbito externo, mas que, de uma forma ou de outra podem afetar a organização.
Trata-se, portanto, em última análise, de uma medida a ser adotada de forma proativa, pois somente dessa maneira pode evitar a ocorrência do vazamento de informações que irão afetar os negócios e se transformarem em prejuízos, tanto financeiros quanto aqueles relacionados à ética organizacional e inerentes à responsabilidade social da organização, comprometendo o alcance de suas metas e o cumprimento de sua missão.
Marco Aurélio B D’Oliveira