Vivemos em uma sociedade em cada vez mais se exige esforços na direção de se buscar uma convivência mais harmônica e mais pacífica, onde se diminua a toxicidade e se tenha um mundo de mais respeito à diversidade e com uma trajetória rumo à pluralidade.
Assim, as organizações, públicas, privadas e do terceiro setor deve estar em sintonia a este novo tempo, onde a ética e a responsabilidade social assumem uma dimensão estratégica, em conformidade ao que é determinado no tecido social.
A gestão de recursos humanas inclusiva refere-se a buscar a conexão dos colaboradores com a organização de maneira igualitária, desprovida de quaisquer formas de preconceitos e discriminações.
O propósito de inclusão de pessoas independente da condição de gênero, etnia, faixa etária e portadoras de deficiência física e mental no seio das organizações parte do que está definido na própria Constituição Federal ora vigente, cuja operacionalização é estabelecida na lei das cotas, no estatuto da igualdade racial e no estatuto da pessoa com deficiência.
Entretanto, não é tarefa simples a implantação do “RH Inclusivo”, posto que se faz necessário superar paradigmas construídos ao longo do tempo, preconceitos arraigados, a cultura das organizações, pouca sensibilidade dos gerentes, dentre outras barreiras que possam causar dificuldades.
Desta forma, as organizações precisam construir uma estratégia para a implementação da cultura inclusiva no ambiente das mesmas, em termos de como utilizar essa força de trabalho, bem como na preparação e estruturação em como recebe-los e a capacitação e a conscientização dos níveis gerenciais, técnicos, administrativos e demais colaboradores.
Assim, tornar o RH inclusivo se traduz em um desafio e uma necessidade em colocar a organização no contexto de instituição com responsabilidade social, algo que é fundamental para que a mesma tenha credibilidade junto ao mercado e ao contexto da população.
Marco Aurélio Barbosa D’Oliveira.
