Os Desafios para o acesso ao mercado de trabalho

Coluna Destaque Opinião

O ingresso ao mercado de trabalho é a grande expectativa dos jovens e mesmo daqueles que por uma razão ou outra, tenham a necessidade na sua reinserção.
Há que se considerar, entretanto, que para ter acesso às organizações na busca do exercício profissional é preciso superar alguns obstáculos, o primeiro refere-se à concorrência, a competição, e na sequência, a necessidade de se estar devidamente preparado, tanto nos aspectos dos conhecimentos e habilidades, quanto na questão da atitude, em nível comportamental.
Um fator que, via de regra, se mostra limitante diz respeito à experiência, quando a situação é o primeiro emprego, mas que pode ser compensado pela motivação, o entusiasmo, a vontade e sobretudo a base de preparação na vida escolar, no tocante aos conhecimentos adquiridos.
A construção de uma rede de relacionamentos positivos, o chamado “networking” contribui de forma muito decisiva no processo de apresentação ao mercado de trabalho, daí a relevância de uma vida social saudável, com a prática de atividades esportivas e culturais, a realização de ações de voluntariado social, dentre outras correlatas.
Além dos conhecimentos formais é fundamental o desenvolvimento de outras habilidades e competências, tais como: trabalho em equipe, comunicação assertiva, criatividade, flexibilidade, bem como as chamadas habilidades “soft skills”, que são aquelas ligadas ao comportamento e reações diante de situações e episódios do cotidiano social.
Estar atualizado e contextualizado aos cenários vigentes na sociedade, de modo que se tenha a devida compreensão das exigências e das demandas também se traduz em valioso instrumento no sentido de aptidão para a competição junto aos concorrentes.
A estruturação de um “portfólio de apresentação” ou de um currículo objetivo, conciso e atraente irão corroborar para o êxito na empreitada rumo ao sonhado mercado de trabalho.
Em última análise, pode também ser algo interessante a busca de ajuda externa através de profissionais com expertise em recrutamento e seleção, mas basicamente o condutor do processo tem que ser o interessado, ressaltando-se que não se tem aqui a pretensão em esgotar o assunto, mas sim despertar para sua importância.
Marco Aurélio Barbosa D’Oliveira.

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