Em entrevista coletiva cedida no início da tarde deste domingo (11), o brigadeiro Marcelo Moreno, chefe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), afirmou que não houve qualquer tipo de contato de emergência por parte da aeronave que caiu na tarde da última sexta-feira (9), em Vinhedo, interior de São Paulo. Segundo o brigadeiro, a próxima linha de investigação será feita em Brasília para transformar os dados das caixas-pretas, que foram 100% recuperados, em informações úteis para sociedade.
O Cenipa aguarda a chegada da fabricante francesa ART (Avions de Transport Régional) para ajudar na investigação, junto do Bureau D’enquetes Et D’analyses Pour La Securite De L’aviation Civile, France – BEA (Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França. O próximo passo, segundo Marcelo, será executado com auxílio da The Transportation Safety Board of Canada (TSB), órgão semelhante ao Cenipa, que irá realizar transferência dos motores da aeronave para a sede da pasta no Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, onde os propulsores serão segregados para investigação minuciosa de possíveis falhas mecânicas.