A integração, vida e trabalho

Coluna Destaque Opinião

Durante muito tempo predominou a premissa de que havia uma separação entre a vida pessoal e a vida profissional, com a mensagem de que problemas no cotidiano familiar não tinham nenhuma interferência no exercício das atividades profissionais, e vice-versa. Era como se o ser humano pudesse ser dividido em dois segmentos.
Porém com o passar do tempo este conceito de separação entre aquilo que se é se vive enquanto ser humano pudesse ser desvinculado daquilo que se expressa na conduta no ambiente das organizações e, na pandemia da COVID-19, com a necessidade do trabalho “home office”, mais ainda se acentuou que o fato de que os ser humano é único, independente da questão pessoal ou profissional.
Um outro aspecto que ganhou relevância é o de que cada vez mais a qualidade de vida pode se traduzir em fator determinante na produtividade profissional, tanto no que concerne à saúde física, quanto na saúde mental e nas relações sociais.
Na correria do dia a dia, diante dos desafios e das exigências crescentes, há uma tendência em relevar ao segundo plano a vida pessoal, situação que pode criar muitos embaraços e dificuldades no relacionamento familiar, ou também pode ocorrer a situação inversa, problemas de ordem familiar a interferir na execução das atividades profissionais, com a diminuição ou mesma a perda de foco nos objetivos e metas a serem trabalhadas.
Importante, no entanto, compreender que há peculiaridades e especificidades nas necessidades e nas expectativas de cada um dos colaboradores, em razão disso, o tema requer, via de regra, tratamento e procedimentos individualizados, em conformidade às situações que se apresentam.
Assim, se insere enquanto atribuição do segmento de gestão de recursos humanos das organizações criar estratégias que permitam conhecer o cotidiano da vida pessoal dos colaboradores no contexto de suas famílias, porquanto essas se constituem em valiosas redes de apoio que podem contribuir no desenvolvimento das atividades e no cumprimento da missão das instituições.
Marco Aurélio Barbosa D’ Oliveira.

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