O segmento de gestão de pessoas das organizações, privadas, públicas e do terceiro setor precisam pensar ações que possam efetivamente capacitar os colaboradores no que concerne ao aprimoramento nas habilidades de negociação, que é algo fundamental no cotidiano das instituições.
Assim, há que se concentrar na capacitação de competências que são essenciais aos colaboradores no desenvolvimento das atividades, em especial àqueles que impactam nos processos relacionados às negociações.
Assim, o ponto de partida está a partir da boa comunicação, que deve ser objetiva, limpa e acessível, com uma linguagem clara e concisa.
Um outro ponto a ser considerado diz respeito à questão da capacidade de influenciar positivamente, situação essa que cria um clima saudável e propicio a se obter resultados satisfatórios, na perspectiva de uma negociação “ganha – ganha”.
Trabalhar a inteligência emocional é outro aspecto fundamental, uma vez que se deve ter a capacidade em reconhecer seus sentimentos e o das pessoas com as quais está negociando.
A atividade de negociação requer que seja precedida de um eficaz e otimizado planejamento, com a identificação objetiva da situação, o estabelecimento de estratégias, a definição de objetivos e metas a serem alcançadas, os recursos que são necessários e os resultados esperados.
Habilidade imprescindível para uma boa negociação é persuasão, que consiste no encorajamento na tomada de decisões e assertividade para a obtenção do convencimento e a aceitação.
Saber escutar, comprometimento e prática da reflexão enquanto ferramenta para perceber os cenários e as possíveis necessidades de redirecionamento na forma de conduzir as negociações se traduzem em pontos relevantes a serem observados e, certamente serão muito importantes ao êxito da atividade negocial.
Assim, a implementação de um programa de desenvolvimento de habilidades negociais se constitui em imperativo às instituições para o alcance de seus propósitos o cumprimento da missão organizacional.
Marco Aurélio Barbosa D’ Oliveira.