Nos dias atuais é muito complicado e difícil a manutenção do bom humor no contexto das organizações, em razão de toda sorte de pressão as quais as pessoas são submetidas no cotidiano, são os problemas no lar, no trânsito, no relacionamento com os demais, são as exigências cada vez maiores, enfim, um conjunto de fatores que interferem no humor dos colaboradores.
Entretanto, criar situações que propiciem o bom humor das pessoas nas instituições públicas, privadas ou do terceiro setor, é de fundamental importância para o bom clima organizacional e se constitui em fator que irá interferir na execução das atividades, em termos de produtividade, de cumprimento de metas e objetivos.
Scott Friedman, no seu artigo “Usando o bom humor para lidar com o estresse no trabalho”, afirma que o bom humor possibilita a criação de vínculos positivos instantâneos.
Segundo “Friedman”, o colaborador bem humorado tem a oportunidade de eliminar os sentimentos negativos e improdutivos, promovendo abordagens em uma configuração que seja menos tóxica e com mais leveza.
O bom humor no ambiente das organizações é uma ferramenta bastante útil para a boa conexão nas relações interpessoais, seja em nível interno, quanto em nível externo, no contato com os clientes e usuários de serviços, ajudando, inclusive, a aliviar as tensões e incrementar um “status” de positividade e bem-estar, fazendo com que as pessoas gostem de estar no ambiente destas instituições.
Há, no entanto, a necessidade em se manter um equilíbrio, de modo que as manifestações de bom humor não sejam vulgarizadas e utilizadas de forma inapropriada, pois se isto acontecer, não será algo credível e perderá sua razão de ser.
Para tanto, é preciso criar situações, devidamente bem estruturadas e seguindo um roteiro específico, no sentido de otimizar a cultura do bom humor no contexto das organizações, sempre com equilíbrio, serenidade e ser perder o profissionalismo e o foco do propósito destas instituições.
O bom humor no trabalho tem o objetivo de agregar nas organizações a diminuição da fadiga, o aumento da produtividade, o fomento à inteligência emocional, a criatividade, a redução do estresse, o espírito cooperativo e sobretudo o engajamento dos colaboradores.
Marco Aurélio Barbosa D’Oliveira.
